Abranda com os ventos as folhas leves e sem sono. . .
Dizem do que já amaram, do que se ama
Ou do que se amará, se viverá ao novo encontro,
Aquele com as novas estações e amenas
Em que o sol brilha ora tão esplêndido e ora morno
Aos suavizares sussurrantes das serenas
Brisas que vem de horizontes ao suave conforto,
A nova canção sobrevoa o não raro vale,
Em ecos sobe e declina em lágrimas de chuvas breves
De saudades d'antes, ecos de passagens leves
Cruzam o tempo pedindo que s’espalhe
Pelos campos verdes, sempre vindouros, e crescentes
Até as margens das luminosas águas presentes,
Leve posso sentir que meu barco avança
Pelas correntezas, e desce e sobe outros vales a se mover,
Uma jornada, essa canção doce e mansa,
Uma luz radiante nessas águas a erguer tempos a envolver.
Luiz Rosa Jr.