terça-feira, 21 de junho de 2022

Harpa Celta

Volve veloz eflúvio som tal 
D’harpa qual causa sonolência, 
Em vez do caos 
Há segredos nos sonos d’eflorescência, 

Devolve-s’esquecido delírio. . . 
Capa d’espiritualidade dos lírios, 
Destroem entristecidos pensamentos 
E entre sonoridade calç’os fundamentos, 

Arrasto os pés de Druida 
Casto pela floresta construída 
Em minha mente minúcia 
E Celta foragida com a veia d’astúcia, 

Mistério sério d’harpa farpa! Edifica! 
Ressoa a faísca canora. . . 
Pessoa como isca s’evapora. . . 
Fica, mora, na flora que mitifica, Mistifica. 

Luiz Rosa Jr.