Uns já estiveram, outros certamente virão,
Para amar, errar ou ter um simples pensamento.
Agora não posso dizer se estes poetas muito servirão
Pois nós pouco servimos, mas inda a velar
Insistimos sentimentos por nos rebelar e revelar.
A especular sobre o espetáculo da vida que dirão
Ou não em nossos versos nós peregrinamos a palavra,
E também a nossa inconstante alma qual se crava
Na folha da árvore do poema por vezes centenas.
Os ecos, memórias e sentimentos estão ora passando
Com ventos zéfiros com vozes velozes e cessando.
Se convém as vozes deles não sei, mas amenas
Já agora me fazem sonhar profundamente
No momento em que muito aprofundo minha mente
Que desmente no seu sonho a realidade e a vida
Que por ser tão dura e descabida se narra
No verso em fuga e liberdade sem nenhuma amarra.
Luiz Rosa Jr.