Vozes confusas, ventos sem direção,
E os ecos a se evolar, evolar. . .
Questionamentos sobre tudo vãos ou não,
Não param redentos de entoar. . .
Sinto no ar uma pureza antiga
Quase perdida num eco num corredor
Distante querendo aproximar-se a pôr
Em mim de novo impulsos de partida.
Onde vou tão humano?
A voz reflete em mim dolente
Como um órgão soberano
E imponente que tem cordas em mim,
Como todo humano perco-me derrepente
Nos jardins da vida com tantos frutos
E ervas daninhas, mesmo assim
Soa a voz, soa a volver-me o choro
Num resgate muito curto
Do tempo em que m’importava
O cheiro da terra a umedecer e o coro
Das arvores chiando não querer envelhecer
E perder seu verdor. . .
Luiz Rosa Jr.
E os ecos a se evolar, evolar. . .
Questionamentos sobre tudo vãos ou não,
Não param redentos de entoar. . .
Sinto no ar uma pureza antiga
Quase perdida num eco num corredor
Distante querendo aproximar-se a pôr
Em mim de novo impulsos de partida.
Onde vou tão humano?
A voz reflete em mim dolente
Como um órgão soberano
E imponente que tem cordas em mim,
Como todo humano perco-me derrepente
Nos jardins da vida com tantos frutos
E ervas daninhas, mesmo assim
Soa a voz, soa a volver-me o choro
Num resgate muito curto
Do tempo em que m’importava
O cheiro da terra a umedecer e o coro
Das arvores chiando não querer envelhecer
E perder seu verdor. . .
Luiz Rosa Jr.