Na ocasião em que sonho acordado
Com o conto saído de mim ritmado
No instante d’encanto fantasiado.
Aço! Resta ída! Está minha mão vivida atada?
Faço fado, fardo melancólico,
Fato doentio, ato melódico,
Mato-me na poesia vivida agora.
Quero jazer com a amada
Fada solitária, a ilusão poética.
Há via! Há vida! Há quimera!...
Quem dera? Que mera...
Há somente momentânea ética
D’estro efêmero sem demora.
Luiz Rosa Jr.