sábado, 30 de setembro de 2023

Ventos e violinos rápidos

Violinos se arranham ao finito, 
E reverencio o tempo menino girante 
Às estas nossas quimeras eras que te digo. 

E se repito gire menino delirante 
Sob nosso tempo, sobre estas árvores, 
Aos inconstantes frescores e leves vapores 

Do vento que pode sentir teus pés 
A planar o horizonte livre e aberto como tu és. 

Violinos em tons bastante rápidos, 
Ecos num dia dos de chuva ao trânsito assistido 

Numa cidade e umidade da floresta ao lado 

Podem ser sentidos junto contigo 
Enquanto tu te fazes num cinzento tempo alado 

Para canção passarinheira do dia inspirado.

Luiz Rosa Jr.