terça-feira, 18 de outubro de 2022

Florestas Antigas

Queria compor os campos, 
Compor sim as puras liberdades 
Em vôos e revôos tantos 
Que não há tempo de infelicidades. 

Com voltas e voltas risonhas, 
De novo meus pés a sonhar descalços, 

Um jardim de não tristonhas 
Flores e matizes de esplendores falsos. 

Verdadeiro nas raízes que se levantam 
E na dança inculta das árvores 

Beber da fonte e dos cantos que cantam 
Os Celtas com harpas indolores, 

Ah! Sabedoria das Florestas, 
Ah! O doce choro das nascentes. . . 
Pena, poucos ouvem estas 
E nem as liberdades de correr fluentes. 

Luiz Rosa Jr.