Compor sim as puras liberdades
Em vôos e revôos tantos
Que não há tempo de infelicidades.
Com voltas e voltas risonhas,
De novo meus pés a sonhar descalços,
Um jardim de não tristonhas
Flores e matizes de esplendores falsos.
Verdadeiro nas raízes que se levantam
E na dança inculta das árvores
Beber da fonte e dos cantos que cantam
Os Celtas com harpas indolores,
Ah! Sabedoria das Florestas,
Ah! O doce choro das nascentes. . .
Pena, poucos ouvem estas
E nem as liberdades de correr fluentes.
Luiz Rosa Jr.