Onde
estão aquelas canções em harpa celta?
Nas
florestas? Em alguma rua deserta?
Ainda
em teu coração? Onde estão?
Nas
folhas sem direção por inda tão incertas?
Ou
nos vãos pensamentos dos poetas?
Nos
suspiros que não restam então?
Nessa
breve dança infantil de rodopios tantos que não cansa
Daquela
magia antiga que te possuia?
Nessa
calmaria dos campos que respira amor e irradia?
E
se tu deitas e acordas comigo à grama fresca muito longa,
Podes
bastante sentir tocar volvendo
Teu
coração pulsante às cordas amenas que prolonga
Que
tu a te mover nas folhas mentir nem fugir de ti saberias,
E
se chovesse tu muito te entregarias
A
te levar e te elevar às canções sem dor doutros dias.
Luiz Rosa Jr.