Volto aquela harpa celta e mãos para escrever-te,
Retorna e voa minh’alma por rever-te,
Foram tantas as eras sem ti, sem sentido.
Sem te sentir era como se tudo tivesse se perdido.
E tu tão distante de mim, tinha-te ido
Leve pássaro das constelações do oriente.
Quanto tempo foi-se, agora contemplo um poente,
Tu me levaste as asas e rapidamente,
Já não sei ao certo s’elas são renascentes.
Dizer-te da melancolia e da passagem dos dias,
Um elo perdido de noites quentes e frias
Nos ecos de vozes por entre as árvores aos ventos.
E nas noites fugazes e eternas indo e volvendo
A relembrada magia, o sonho e o que for.
Tu retornas a esta canção, és a dor e o doce sabor
De quem ama e de um sentir de que nunca s’esquece,
O jardim secreto eu sei que suavemente envelhece,
O forro de folhas no caminho é cada vez mais intenso
E em cada poema a criar canção eu ainda te penso.
Luiz Rosa Jr.
Retorna e voa minh’alma por rever-te,
Foram tantas as eras sem ti, sem sentido.
Sem te sentir era como se tudo tivesse se perdido.
E tu tão distante de mim, tinha-te ido
Leve pássaro das constelações do oriente.
Quanto tempo foi-se, agora contemplo um poente,
Tu me levaste as asas e rapidamente,
Já não sei ao certo s’elas são renascentes.
Dizer-te da melancolia e da passagem dos dias,
Um elo perdido de noites quentes e frias
Nos ecos de vozes por entre as árvores aos ventos.
E nas noites fugazes e eternas indo e volvendo
A relembrada magia, o sonho e o que for.
Tu retornas a esta canção, és a dor e o doce sabor
De quem ama e de um sentir de que nunca s’esquece,
O jardim secreto eu sei que suavemente envelhece,
O forro de folhas no caminho é cada vez mais intenso
E em cada poema a criar canção eu ainda te penso.
Luiz Rosa Jr.