Uma palavra basta,
Uma palavra casta,
E então tudo já se alevanta,
No pensar a mansa pomba
E tantas numa tanta,
Uma sombra tomba,
Reflexo da cortina da janela
E posso ver a transparência
Tingindo o voo dela em um céu de costura já nela,
E vi leve e sutil e singela aquela,
No coração passagem uma queda, uma dolência,
Somente um outro voar vence-a.
Como qualquer passageiro feito um adolescente
Deste presente recente
Receio hoje por qualquer cadente ressentimento
Que pese minha mente,
Pois tão delirante ou pensante aqui neste recinto
Eu me fujo velozmente,
Diria em suspiros que só recentemente sinto
As pombas livres e as leves do pensamento.
Luiz Rosa Jr.
Uma palavra casta,
E então tudo já se alevanta,
No pensar a mansa pomba
E tantas numa tanta,
Uma sombra tomba,
Reflexo da cortina da janela
E posso ver a transparência
Tingindo o voo dela em um céu de costura já nela,
E vi leve e sutil e singela aquela,
No coração passagem uma queda, uma dolência,
Somente um outro voar vence-a.
Como qualquer passageiro feito um adolescente
Deste presente recente
Receio hoje por qualquer cadente ressentimento
Que pese minha mente,
Pois tão delirante ou pensante aqui neste recinto
Eu me fujo velozmente,
Diria em suspiros que só recentemente sinto
As pombas livres e as leves do pensamento.
Luiz Rosa Jr.