Dos amores impossíveis sem jeito
Daqueles a arder e bater, queimar no peito,
Amar e odiar por tanto amar sem sentido
Pois junto deste nada é mais que confundido,
Visão cega, coração, alma, eu aflito.
Como amar e desejar assim? És maldito!
Amor és maldito! És do desejo que castiga
E sem piedade condenas a vagar por esperança,
A que deveria morrer de tão antiga,
Ingênua esperança das apaixonadas crianças.
O que fazer para deixar de sentir?
O que fazer para poder viver sem ti? É de rir
Estar na situação dos loucos amantes,
Na doença incurável das almas desejantes
De amar e amar como se nunca antes.
Levem-me daqui, levem-me para esquecer.
Quero navegar para lugar nenhum, descer
O oceano para encontrar um outro e livre ser.
Daqueles a arder e bater, queimar no peito,
Amar e odiar por tanto amar sem sentido
Pois junto deste nada é mais que confundido,
Visão cega, coração, alma, eu aflito.
Como amar e desejar assim? És maldito!
Amor és maldito! És do desejo que castiga
E sem piedade condenas a vagar por esperança,
A que deveria morrer de tão antiga,
Ingênua esperança das apaixonadas crianças.
O que fazer para deixar de sentir?
O que fazer para poder viver sem ti? É de rir
Estar na situação dos loucos amantes,
Na doença incurável das almas desejantes
De amar e amar como se nunca antes.
Levem-me daqui, levem-me para esquecer.
Quero navegar para lugar nenhum, descer
O oceano para encontrar um outro e livre ser.
Luiz Rosa Jr.